Canhão
Número de registro
15880
Descrição
Culatra com os números "12-2-11" gravados. Faixa alta da culatra com inscrição: "O SARGTO MOR BARTOLOMEU DA COSTA EM LXA 1765". No primeiro reforço, a inscrição em relevo "MEL GOMES DE CARVO E SA THENE GNAL DA ARTA DO RNO", brasão português com o nome "JOSEPHUS I". No segundo reforço, golfinhos pisciformes e no munhão direito a inscrição "Nº 6". Marcas de impacto de bala no liso da bolada e na boca.
Uso terrestre. Material bronze, cal. 110,3mm (10 lb), Comp. total 210 cm, Larg. 51 cm, comp. 183 cm, Calibres 16.
Denominação
Canhão
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Processo 24/1927
Local de produção
Classe
Data de produção
1765
Termos de indexação
Largura (cm)
51,00
Comprimento (cm)
183,00
Observações
Canhão de 10 libras, fundido no reinado de D. José I, pesando cerca de 570 quilos. Observe-se que este canhão apresenta duas marcas de impacto de balas de artilharia, uma no bocal e outra no liso da bolada. Como cada um desses impactos seria o suficiente para derrubar o canhão de seu reparo (como se dizia na época - descavalgar), podemos supor que ele tenha participado de pelo menos dois combates, sendo "descavalgado" em ambos.
Transferido do Museu Naval em 1927, recebeu o número 48 do antigo inventário do Pátio Epitácio Pessoa.
Fabricação: fundidor Manoel Bartolomeu da Costa, Sargento Mor.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021. | MUSEU HISTÓRICO NACIONAL. Inventário Geral. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1990.
Autoria das fotos
Jaime Acioli