Canhão
Número de registro
15891
Descrição
Culatra com os números "4-3-06". Faixa alta da culatra com a inscrição: "O TENE CORONEL BARTOLOMEU DA COSTA EM LXA 1774". No primeiro reforço, a inscrição em relevo muito gasto: "MANOEL GOMES DE CAR _____________ ARTA DO REINO" e o brasão português. Golfinhos pisciformes, descentrados em relação aos munhões. Número "11" gravado no munhão direito.
Uso terrestre. Material bronze, cal. 97,8 mm (6 lb), Comp. total 153 cm, Larg. 36 cm, comp. 141 cm, Calibres 14.
Denominação
Canhão
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Não identificada
Local de produção
Classe
Data de produção
1774
Termos de indexação
ARSENAL DO EXÉRCITO DE LISBOA | EXÉRCITO PORTUGUÊS | ILHA GRANDE
Largura (cm)
36,00
Comprimento (cm)
153,00
Observações
Este objeto apresenta problemas quanto à classificação, semelhantes aos encontrados na peça número 15897. Não tem câmara e seu calibre é muito pequeno (6 libras) para ser considerada um obuseiro, mas, por outro lado, é muito curta (14 calibres) e leve (89 libras por libra de bala) para ser um canhão, mesmo se considerarmos o peso das peças ligeiras portuguesas, de 6 lb, que deveria ser de 103 libras por cada uma de bala. De fato, acreditamos que este tubo seja destinado à artilharia a cavalo ou, mais provavelmente, que seja uma peça de batalhão, pois seu peso é muito reduzido em relação às peças de campanha do mesmo período.
Consta que ela esteve na Ilha Grande, Rio de Janeiro. Número 35 no antigo do inventário do Pátio Epitácio Pessoa.
Fabricação: fundidor Manoel Bartolomeu da Costa, Tenente Coronel.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli