Canhão
Número de registro
15905
Descrição
Com a culatra cortada, expondo a alma. No primeiro reforço, as inscrições "DON DYEGO MEXYA CAPYTAN GENERAL DE LA ARTYLLERYA DE ESPANA DE 1621" E "DON PHELIPPE III REY DE ESPANHA" sobre uma coroa. Golfinhos quebrados e ausentes, bocal desgastado.
Uso ignorado. Material bronze cal. 114 mm (11 lb.), Comp. total 213 cm, Larg. 48 cm, comp. (?), calibres (?).
Denominação
Canhão
Autor
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Processo 24/1927
Local de produção
Classe
Data de produção
1621
Termos de indexação
ARSENAL DE GUERRA | EXÉRCITO ESPANHOL | FELIPE III DA ESPANHA | GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA | GUERRA DO PARAGUAI | SEGUNDO REINADO
Largura (cm)
48,00
Comprimento (cm)
213,00
Observações
Apesar de ser normalmente datado de 1627 na documentação existente no MHN, acreditamos que a data seja anterior, pois Filipe III (cujo monograma aparece no primeiro reforço) morreu em 1621, assim pensamos que a leitura correta da data deve ser esta última.
Conjectura-se que esta boca de fogo tenha vindo do Paraguai, após a campanha de 1865-1870, porém não encontramos referências documentais que comprovem o fato.
A culatra cortada pode dever-se a dois motivos: estudos no Arsenal de Marinha ou, o mais provável, para se poder colocar a peça em pé sobre uma base plana, como uma forma de decoração. Isso podia ser observado em alguns quartéis no Norte do Brasil, que colocavam canhões serrados em pé, em suas entradas.
Transferido do Museu Naval para o MHN em 1927, recebeu o número 26 do antigo inventário do Pátio dos Canhões.
Fabricação com nome de Diego Mexia, Capitão General da Artilharia de Espanha (?).
Referências expográficas
Referências bibliográficas
CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli