Canhão
Número de registro
15909
Descrição
Culatra do padrão sistema Armstrong, com marcas de peso ilegíveis e brasão muito apagado, sendo possivelmente de Jorge II. Todo o primeiro reforço encontra-se muito corroído. Sem munhões.
Uso possivelmente naval. Material ferro, cal. 106 mm (9 lb), Comp. total 248 cm, Larg. 38 cm, comp. 228 cm, Calibres 20.
Denominação
Canhão
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Não identificada
Local de produção
Classe
Data de produção
[1722-1760]
Termos de indexação
Largura (cm)
38,00
Comprimento (cm)
248,00
Observações
Peça de 9 libras, próxima do comprimento ideal para uma arma de pólvora negra. Isto nos leva a crer que se trata de uma peça destinada ao uso naval na medida em que as peças de fortificações deveriam ser mais compridas que isso, enquanto que as peça de campanha eram mais leves e normalmente de bronze. De fato, em 1827, este tipo de peça constava com sendo destinada a "guarnições [fortes] e canhões de proa de fragatas".
A peça está sem munhões e apresenta fortes sinais de corrosão na culatra e primeiro reforço, indicando que ela foi enterrada para servir como poste ou haste de atracação (ver peças números 16222 e 16234).
Número 16 do antigo inventário do Pátio Epitácio Pessoa.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
CARUANA, Adrian B. The identification of British muzzle loading artillery - part 2, the piece. Canadian Journal of Arms Collecting, v.. 22, nº 1, Feb. 1984. | CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli