Canhão
Número de registro
15911
Descrição
Culatra padrão sistema Armstrong. Com dois furos para fixação do fecho, próximos ao ouvido. No primeiro reforço, marcas de peso, porém muito desgastadas, impedindo sua leitura. No segundo reforço, duas setas, o brasão "GR3" e o nº "14". No munhão esquerdo, a letra "Z" e no direito a inscrição "SOLID".
Uso naval. Material ferro, cal. 119,1 mm (12 lb), Comp. total 256cm, Larg. 60 cm, comp. 230 cm, Calibres 18.
Denominação
Canhão
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Não identificada
Local de produção
Data de produção
[1778-1786]
Termos de indexação
Largura (cm)
61,00
Comprimento (cm)
256,00
Observações
A peça apresenta uma característica interessante: a marca "SOLID" gravada no munhão direito, indicando tratar-se de uma peça que foi fundida por inteiro e depois brocada para formar a alma, prática adotada no século XVIII para melhorar a qualidade dos canhões.
Este tipo específico de peça, na Inglaterra, era usado nos conveses superiores dos navios de linha e em fortificações.
A companhia de George Matthews foi comprada por Alexander Brodie, em 1786, continuando a operar com uma nova marca até 1811.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
BROWN, Ruth R. The Woolwich proof registers 1780-1781. London: Royal Armouries, 1988. | CARUANA, Adrian B. The identification of British muzzle loading artillery - part 2, the piece. Canadian Journal of Arms Collecting, v.. 22, nº 1, Feb. 1984. | CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli