Obuseiro
Número de registro
15903
Descrição
Culatra de canhão de 155 mm retrocarga, com munhões. Tubo dividido em três seções aparafusadas. Reparo de rodízio com mecanismo que eleva o tubo na horizontal, sem dar-lhe uma inclinação. Local para colocação de escudo.
Uso terrestre. Material ferro, cal. 400 mm, Comp. total 440 cm, Larg. 75,5 cm, Calibres 10.
Denominação
Obuseiro
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Catálogo Geral do Museu Histórico Nacional (1924)
Local de produção
Classe
Data de produção
1916-1918
Termos de indexação
CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA | EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE 1922 | ITÁLIA | MUSEU HISTÓRICO NACIONAL | PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL | RIO DE JANEIRO
Largura (cm)
400,00
Comprimento (cm)
440,00
Observações
Obuseiro feito artesanalmente em oficinas italianas para ser usado contra as potências centrais (Áustria e Alemanha), no Carso, norte da Itália, durante a Primeira Guerra.
Não se sabe com certeza a função do reparo, se era para reduzir o recuo ou para o disparo por sobre um parapeito, recolhendo-se em seguida, para a recarga (hipótese mais provável).
Por ser uma peça de fabricação grosseira, devia ter um alcance muito reduzido e ser de uso perigoso e complicado, tendo que ser empregada em posições preparadas perto das linhas inimigas, especialmente devido a sua forma de carregamento, pela boca, que deveria ser bem lenta e deixar exposta sua tripulação.
Fez parte do pavilhão italiano na Exposição Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, quando foi oferecida pelo Rei Vítor Emanuel III da Itália ao Museu Histórico Nacional "como lembrança da participação da Itália na comemoração da independência do Brasil".
Referências expográficas
Referências bibliográficas
BARROSO, Gustavo Dodt. Inventário da Coleção de armaria. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1939. | CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli