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Sino

Home Acervo Museológico Sino
  • 18172
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Número de registro

18172

Descrição

Inscrições: "RUA DA PRAINHA Nº 69" e "1482".

Denominação

Sino

Técnica

fundição

Material

bronze

Forma de aquisição

Doação

Fonte de aquisição

José Pereira Alves

Referência de aquisição

Processo 24/1930

Local de produção

Portugal

Classe

10 Comunicação > 10.3 Equipamento de Comunicação Sonora/Visual

Data de produção

[18--]

Termos de indexação

BRASIL COLÔNIA | CAPELA DE BOM JESUS DE MATOSINHOS | CONSELHEIRO MARTINHO CAMPOS | FAZENDA MATOSINHOS | FERNANDO DE BARROS FRANCO | PARAÍBA DO SUL | PRIMEIRO E SEGUNDO REINADO

Altura (cm)

49,00

Diâmetro (cm)

40,50

Observações

Em consulta ao processo referente à entrada deste objeto no acervo do MHN, constatou-se que este sino de fabricação portuguesa era da capela de Bom Jesus de Matosinhos, outrora capela particular da Fazenda Matosinhos, no Município de Paraíba do Sul. Esta Fazenda pertenceu ao Conselheiro Martinho Campos e, em 1930, época em que foi efetuada esta doação, pertencia ao Sr. Fernando de Barros Franco. A doação foi autorizada pelo Bispo de Niterói D. José Pereira Alves.

Possui o referido objeto a inscrição: "RUA DA PRAINHA Nº 69" e a data "1482". O endereço constante da peça supõe-se ser o da fundição, uma vez que era praxe colocar-se o mesmo, a data de fabricação e, às vezes, até mesmo o nome do doador ou dos doadores gravados na peça. Surge, porém, no objeto um problema: um sino supostamente datado de 1482 teria gravado o endereço desta forma? Existiam ruas com denominações?

Com relação a este problema, fala Gustavo Barroso em carta de agradecimento ao doador sobre o possível erro cometido no momento da fabricação, ressaltando que:

"Em primeiro lugar os caracteres epígrafos são moderníssimos. No século XV não se usavam letras dessa natureza. Em segundo, figura no sino o dístico Rua da Prainha Nº 69, o que exclui absolutamente a hipótese de haver sido a peça fabricada em 1482, pois, nessa época, as ruas, em cidade alguma do mundo, possuíam numeração, a qual é criação municipal recentíssima".

Nada mais se apurou sobre este sino, nem se sabe porque foi encaminhado para o MHN, uma vez que, em 1952, a Capela de Bom Jesus de Matosinhos ainda era considerada atração turística na região por sua sala dos milagres.

Exposições

Pátio Epitácio Pessoa: o Pátio dos Canhões

Referências expográficas

Exposição "Pátio Epitácio Pessoa"

Referências bibliográficas

BARROSO, Gustavo Dodt. Catálogo geral - 1a seção: archeologia e história. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 1924. | CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021. | FERREIRA, Dyrno Pires. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1959. vol. XXII.

Autoria das fotos

Jaime Acioli

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