Portal (fragmento): ombreiras e verga
Número de registro
6293
Descrição
Portal decorado com brasão de armas da família Calmon (totalmente desgastado) ladeado por decoração em motivos fitomorfos e volutas. Instalado inicialmente no solar da família Calmon na Bahia, foi transferido em 1923 para o palacete da Rua São Clemente, 284, residência do Dr. Miguel Calmon.
Denominação
Portal (fragmento): ombreiras e verga
Técnica
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Processo 15/1936
Local de produção
Data de produção
[18--]
Termos de indexação
BRASIL REPÚBLICA | MARQUÊS DE ABRANTES | MIGUEL CALMON | PRIMEIRA REPÚBLICA
Altura (cm)
297,00
Largura (cm)
53,00
Comprimento (cm)
284,00
Observações
Fragmento do portão do Solar da Família Calmon na Bahia. Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865) foi um personagem de relevância no Império, sendo elevado a Visconde de Abrantes, em 1841, e a Marquês, em 1854.
Seu sobrinho e homônimo (1879-1935) também se destacou durante a Primeira República, ocupando diversos cargos públicos e políticos. Apesar de não ser descendente direto do Marquês de Abrantes, ele aparentemente tinha uma preocupação em estabelecer um vínculo com o ramo "nobre" da família. Assim, em 1923, manda trazer da Bahia este portão para decorar o jardim de sua residência na Rua São Clemente, bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.
Com a morte de Miguel Calmon (sobrinho), sua esposa faz uma doação ao Museu Histórico Nacional de diversos objetos, cercada de condições, como uma maneira de perpetuar a memória de seu marido. Estes objetos, escolhidos com cuidado, tentavam estabelecer uma relação entre a Família Calmon e o passado da nação.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
ABREU, Regina. A fabricação do imortal: memória, história e estratégias de consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Lapa/Rocco, 1996. | CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli