Canhão
Número de registro
4145
Descrição
culatra semelhante a do padrão armstrong, munhões com reforço. ao longo de todo corpo da peça observa-se, em ambos os lados, linha resultante do processo de fundição. tem um reparo em forma de rodízio, composto de forquilha que prende os munhões com misagras aparafusadas, repousando a peça numa base com quatro furos para fixação. informações retiradas de fichas anteriores: peça conhecida como rodízio de proa normalmente ficava em um pivô central (rodízio) na frente (proa) de embarcações pequenas. um tipo de pedreiro moderno, disparando balins como uma forma de metralha e provavelmente servia mais como canhão de salvas do que arma. a linha de fundição existente na mostra que esta peça foi feita utiilzando moldes de areia, uma técnica bem mais mderna do tradicionalmente usada, somente conhecida a partir da segunda metade do século xviii, sendo provável que este peça tenha sido feita no período que os rodízios se popularizavam na marinha inglesa, a partir de 1770. consta que este rodízio artilhava um dos barcos da ilha de itaparica, força sob o comando de joão das botas, que tomou parte nos combates da independência de 7 a 9 de janeiro de 1823. pintado com cores e utilizado em itaparica para realização das comemorações cívicas do 2 de julho. nesta data, que comemora o fim da independência na bahia, este pequeno canhão era conduzido em um andor, cercado de flores, como em uma procissão. (fonte: andrada, r. b. c & castro, a. h. f. de. o pátio epitácio pessoa: seu histórico e acervo. monografia disponível na biblioteca do mhn).
Denominação
Canhão
Técnica
Material
Forma de aquisição
Local de produção
Classe
Data de produção
[1770/1822]
Termos de indexação - revisar e transferir os termos para o "Termos de indexação"
marinha. brasil. primeiro reinado. guerra da independência. bahia. joão das botas. combate de itaparica.
Altura (cm)
42,00
Largura (cm)
15,50
Comprimento (cm)
60,50
Referências expográficas
Exposição "Armas que não vão à guerra", Museu Histórico Nacional/RJ, 1988. | Exposição "Com a palavra D. Leopoldina, Imperatriz do Brasil", Museu Histórico Nacional/RJ, 14 de outubro de 2014 a março de 2015. | Exposição “O Rio de Janeiro Setecentista, quando o Rio virou capital”, Museu de Arte do Rio/RJ, 16 de junho de 2015 a 08 de maio de 2016.