A pintura retrata a chegada da Fragata Constituição ao Rio de Janeiro em 1843, trazendo de Nápoles para o Brasil a Sua Majestade Dona Teresa Cristina, casada por procuração com o Imperador do Brasil Pedro II. Pedro Mastrobuono (2022) chama atenção para a Galeota Real, que aparece no canto inferior direito da tela, em dia de glória. As galeotas transportavam membros da Família Real pela Baía de Guanabara, levando ou trazendo pessoas dos grandes navios fundeados no meio da baía ou, ainda, servindo para passeios ou viagens a Niterói ou a Paquetá, por exemplo.
A Fragata Constituição foi incorporada à Marinha do Brasil em 1826, tendo sido construída nos estaleiros de Nova Iorque, e batizada primeiramente como "Amazonas". Em 23 de outubro de 1826, seu nome foi substituído por "Isabel Maria", provavelmente em homenagem à primogênita de D. Pedro I com a Marquesa de Santos. Posteriormente, em 13 de maio de 1831, a fragata foi novamente rebatizada, chamando-se "Constituição" em referência à Carta Magna promulgada em 1824.
