Lápide sepulcral
Número de registro
18165
Descrição
Lápide sepulcral em pedra (mármore?), de formato retangular verticalizado, com brasão na parte superior e as seguintes inscrições na parte inferior: "ESTA SA HE DO LDO MANOEL DA NOBREGA PROCT HONOTARIO APOSTOLICO S V R...LOR E COMMISSARIO DA RDA CAMARA E CO POR COMMISSÃO DE SVA SANTIDADE TODA A REPARTIÇÃO DA BANDA DO SUL 3o.VIGRO. DESTA SIDADE DO RIO DE IANRO".
Denominação
Lápide sepulcral
Técnica
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Processo 2/1926
Local de produção
Data de produção
[15--]
Termos de indexação
MORRO DO CASTELO | PADRE MANOEL DA NÓBREGA | RELIGIÃO CATÓLICA | RELIGIOSOS
Altura (cm)
225,00
Largura (cm)
100,00
Observações
Segundo dados encontrados no Processo 2/26 dos arquivos do MHN, consta que, através de ofício à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, datado de 6 de setembro de 1926, Gustavo Barroso solicitou que "a pedra da sepultura do Padre Manoel da Nóbrega, tão célebre na nossa história" fosse recolhida ao MHN.
Após as devidas tramitações, reforços de pedidos e a autorização final, em 23 de dezembro de 1926, o diretor do MHN acusa o recebimento do Ofício nº 152, de 18 de dezembro, o qual informa que o Prefeito autoriza a entrega ao Museu Histórico Nacional da referida placa, encontrada no Morro do Castelo.
Em anexo ao mesmo processo, encontra-se artigo de jornal, sem data ou identificação, onde o Pe. Mariano da Rocha, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, mostra que a referida placa não pode ser do túmulo do Pe. Manoel da Nóbrega. A leitura da inscrição já basta para provar isto, uma vez que o Pe. Manoel da Nóbrega nunca foi Vigário do Rio de Janeiro. Esclarece o artigo que a placa é de um clérigo secular que exerceu o cargo de vigário, sendo o terceiro com este cargo no Rio de Janeiro.
Morro do Castelo - considerações:
Quando da demolição do Morro do Castelo, em 1922, os objetos retirados eram recolhidos a um depósito da prefeitura. Estas peças foram disputadas por centros culturais, pois se esperava que da demolição do Morro do Castelo surgissem relíquias históricas ou verdadeiros tesouros. As poucas peças realmente descobertas foram enviadas a diversos locais, sendo que, no Museu Histórico Nacional, encontram-se diversos objetos, entre eles as lápides acima descritas.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
CASTRO, Adler; ANDRADA, Ruth Beatriz. O pátio Epitácio Pessoa: seu histórico e acervo. Rio de Janeiro: MHN, 1992. | Catálogo "Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas". Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2021.
Autoria das fotos
Jaime Acioli