Coroa do Divino Espírito Santo
Número de registro
358
Descrição
Coroa fechada, encimada por pomba com asas abertas sobre esfera onde se juntam seis arcos com decoração floral e pontilhada. Aro circular decorado por volutas, motivos florais e fitomorfos, formando vazados, tendo à volta, seis pombas com asas abertas, apostas, presas por linguetas.
Consta ter sido usada nas folias do Divino de Alcântara/MA.
Denominação
Coroa do Divino Espírito Santo
Faz conjunto ou par com produção
Denominação
Cetro do Divino Espírito Santo
Técnica
batida | cinzelagem | fundição
Material
Forma de aquisição
Fonte de aquisição
Referência de aquisição
Processo 1/1953
Local de produção
Classe
Data de produção
[1870]
Termos de indexação
ALCÂNTARA | DIÁSPORA AFRICANA | DIVINO ESPÍRITO SANTO | ESCRAVIDÃO | ESCRAVIZADOS | FESTA DO DIVINO | MARANHÃO | NEGROS | RELIGIÃO CATÓLICA | SINCRETISMO RELIGIOSO
Altura (cm)
20,50
Largura (cm)
14,40
Observações
De acordo com o Dicionário Delta Larousse: Festa do Divino - festa religiosa portuguesa instituída nos primeiros anos do século XIV, pela Rainha Isabel, esposa de Dom Dinis. Esta celebração é realizada em algumas regiões de Portugal e do Brasil, onde chegou no século XVI.
Em honra ao Espírito Santo, começa com a folia do Divino, terminando na festa, propriamente dita, 50 dias após o domingo de Páscoa. A folia constitui-se de grupos de pessoas que se reúnem com a finalidade de pedir donativos para organizar a Festa do Divino Espírito Santo. Esses grupos são formados por músicos e cantores (mestre e contramestre, tocadores de viola, contralto, com a caixa, triângulo ou pandeiro) e, quando, em zona rural, têm ainda um cargueireiro, que conduz um burro com as cangalhas, nas quais estão as roupas dos foliões e o dinheiro recebido. Cantam, de acordo com as ofertas, meia quadra ou duas quadras completas. Percorrem sítios, fazendas e vilas, preparando-se para a festa. Na festa é escolhido o Imperador do Divino, adulto ou criança, que se veste como um rei. A festa, com muitas barraquinhas, consta de missa cantada, procissão e leilão de prendas. As festas e folias do Divino permanecem em muitos estados brasileiros, principalmente, no Nordeste, em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
Referências expográficas
Referências bibliográficas
LODY, Raul. "O negro no museu brasileiro: construindo identidades". Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. | MAGALHÃES, Aline Montenegro. Da diáspora africana no Museu Histórico Nacional: um estudo sobre as exposições entre 1980 e 2020. In: "Anais do Museu Paulista", São Paulo, v. 30, p. 1-29, 2022. | MAGALHÃES, Aline; AZEVEDO, E.; CASTRO, F.; SANTANA, S. Notas sobre a Diáspora Africana na exposição e nas ações educativas do Museu Histórico Nacional. In: "Anais do MHN", v.51, p.44-64, 2019. | VIANNA, Marfa. O negro no Museu Histórico Nacional. In: "Anais do MHN", v. VIII, 1947, p. 82-99.