De acordo com Palazzi, Guimarães, Rocha e Palazzi (2022), a peça teria sido doada por Odorico Neves, juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Ouro Preto, ao então diretor do MHN, Gustavo Barroso, em 1928, durante inspeção deste à Igreja. Trata-se de um tambor afro-brasileiro, confeccionado nos terreiros de Ouro Preto/MG. A inscrição em seu corpo faz possivelmente uma alusão à abolição da escravidão, tornando esta peça uma expressão de resistência e luta pelo direito à vida e à liberdade.
